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Liberte-se!
Poética
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor.
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário
o cunho vernáculo de um vocábulo.
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo
De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante
exemplar com cem modelos de cartas e as diferentesmaneiras de agradar às mulheres, etc
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos
O lirismo dos clowns de Shakespeare
— Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.
"- Why do you think people want to get married?
- When you get old, you just have to."
Hoje eu vou falar sobre Cold War Kids.
Olha que a primeira impressão que eu tive deles não foi lá essas coisas. A voz do Nathan Willet (vocal) me irritava um pouco e as letras não tratam sobre temas corriqueiros como amor, dor de cotovelo, um broken heart, o que é simplesmente DEMAIS, pois escutar músicas que não são uma DR (discussão de relação) e que não te deixem deprê é sempre ótimo.
O conteúdo das letras fala sobre roubos, rotas que levam a caminhos desconhecidos, apostas, cachorros mexicanos e bebedeira (até aí nada de muito inovador, levando em consideração que a maioria dos rockstars tem problemas com álcool e blá blá blá). Mas o que torna os caras super cool, descolados e interessantes de se ouvir é essa mistura de rock, indie e blues com influências de Dylan meets The White Stripes. Gosto da maneira como eles usam as guitarras, a forma errada e proposital ao tocar piano. Isso tudo para obter uma sonoridade distinta.
Há também o excelente refrão de We Used To Vacation: Still things could be much worse/Natural disasters on the evening news/Still things could be much worse/We still got our health/ My paycheck in the mail. Essa letra poderia traduzir a vida de um simples trabalhador, pai de família que acorda diariamente e luta pelo pão de cada dia da sua família.
Porém, se você ainda é um romântico(a) irremedíavel e prefere algo menos agitado, procure por Every Man I Fall For, com certeza irá adorar a parte em que Willet canta: Every man I fall for/Works The graveyard shift/He kiss me softly/To wake me up /Then takes my place in bed. Lindo, vai?
Os caras são da Califórnia e tem o já citado Nathan Willet no vocal, piano e guitarra, Jonnie Russell também na guitarra, vocais e percussão, Matt Maust no baixo e Matt Aveiro na batera. Já estão no segundo disco, o Loyalt to Loyalt (2008). O maior sucesso Hang me Up to Dry é do primeiro álbum Robbers and Cowers, de 2006.
Deixo vocês com um vídeo da música Saint John, tocada momentos antes da banda entrar no palco. Eu não vou dar muitos detalhes sobre o que acontece, mas só posso dizer que eles tocam de uma maneira muito peculiar, o que pra mim é a marca registrada e mais atrativa do Cold War Kids.
Official Site
Myspace
Bom de Ouvir: Against Privacy, Dreams Old Man Dream, Hospital Beds, We Used To Vacation, Passing The Hat, Cryptomnesia.
Plus:Hospital Beds