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O certo

sábado, 19 de dezembro de 2009

Não procure o par ideal num site de relacionamentos, não procure a pessoa perfeita na rua, na balada, na academia. Não coloque 'par ideal' no google e dê enter achando que seus problemas serão resolvidos. Não entre em chats por telefone, não compre nada que prometa atrair o par perfeito. Não se engane.

O par ideal é aquela pessoa com quem você consegue agir como gostaria de agir sempre.
Sabe aquela parte de você que é engraçada, inteligente e sarcástica sem deixar de ser fofa? Com o par ideal essa pequena parte, essa fração, se torna você por inteiro. Sobressai. Não dá tempo de pensar duas vezes no que falar, tudo expontaneo e sem esforço.
E, magicamente, dá certo.

É muito mais algo sobre você mesma do que sobre a pessoa que lhe complementa. Aliás, não te complementa, mas te dá a chance de ser inteira e você, sem querer, nem saber.
E, uma vez inteira, te dá a chance de ir se dividindo, reestruturando, doando, mutando, sem nunca deixar de ser.

É um caleidoscópio que não pára nunca de girar e tem o som de uma caixinha de música ao fundo, pra dar um toque de poesia.


Ah, o par ideal. Deve ter algo a ver com os olhos. Os olhos que te dão confiança pra ser. Simplesmente ser. Espelhar. Ah, devem ser esses olhos. Não se acham olhos assim no google ou numa roupa em promoção. Não.

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